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Mostrando postagens de 2016

Pressão

Não sei ou não tem? Estou agoniado [ponto]. Sinto que preciso falar, mas não sei o que e nem sei para quem. Acho que não tenho para quem explicar tudo: A única pessoa que me sinto a/à vontade de me abrir, eu sinto que não deveria fazer isso porque não desejo importunar a pessoa e até afeta-la de alguma forma com tudo, e isso me faria mal; sempre faz. Quis falar com minha mãe hoje, mas acabei desistindo da ideia por diversos fatores que ocorreram ao longo do dia. Tinha muito para falar. No final, apenas senti que era melhor não. Eu não quero falar disso com alguém e ser desaprovado, ou aconselhado ou porra nenhuma. O que eu realmente quero O que eu realmente quero é tirar isso tudo da minha cabeça, a questão é que eu conseguia fazer isso aos poucos falando pros outros, ser a maldição de um livro aberto. Eu quero chegar e tirar o peso do meu ombro de que eu simplesmente quero deitar na minha cama e encarar o teto o dia todo sem ninguém me amolar, sem precisar comer,

Genuíno

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Verdadeiro. Eu disse: "Você sente assim porque é genuíno." Eu queria escrever um texto sincero, um texto de coração, uma inspiração me bateu do nada e na falta do violão, tirei uma foto e corri pro blog. Pela primeira vez em muito tempo não quero pedir desculpas com este sentimento de genuinidade em mãos. Me sinto leve. Quero colocar alguma música... Sign of the Cross, que já marcou um texto passado soa uma boa ideia, mas por ora me contento com o som dos grilos na noite ventante, neste ambiente bucólico do "Outeiro". Ganhei um fone da minha mãe, sem fio, é divertido com a exceção que ele machuca minha orelha depois de um tempo, único porém dele é que ele tem uma luzinha que é azul, e não verde. Verde verde verde Os ventos batem nas folhas das árvores que um tucano divertido vira e mexe aparece, e esse som chega até mim, é divertido, libertador, sem compromisso. Compromissos, nhaaaaaa, são tantos, a gente compromissos com a gente mesmo, cobrando para

O Sonho, Parte I

Do dia 18 para o dia 19, sonhei um sonho exótico, resolvi transcreve-lo como narração após anota-lo. Posteriormente vou postar como foi o sonho, sem toda a mitologia narrativa criada. Por ora fiquem com a:                                                                                    Parte I             Uma vez que o espaço e o tempo se aproximam, num campo de batalha, mais quente o ambiente fica. A tensão é a fermentação do calor de guerra, ferve a cabeça dos seres e escapa pelas vacuidades das armaduras. O autocontrole é como um tambor de guerra: pesado, torpe e desgastante.             Nuvens cinzas cobriam o céu, mas o clima era seco, a única chuva que cairia por aqueles dias seria a bátega de sangue, um alívio para o bando de estressados corvos adolescentes que sobrevoava Gruhunn, a cidade que não tinha muros ou infantaria para aguentar algum cerco. A única solução era confiar na cavalaria, outrora ilustre e notável; contudo o paradeiro do herói Siriër era desconhec

Que eternamente... brilhará... (aaah, aaah)

Inspirado pelo último post, e por essa relíquia chamada Blue Forever que é o primeiro encerramento de Cavaleiros do Zodíaco, resolvi gravar esse pequenino cover. Claro, não fiquei muito satisfeito com o resultado final, mas é melhor que nada (risos). Ah, o céu do amanhã...

O céu. A lua atrás da névoa. As estrelas dentro dos corações.

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Deveria o passado ficar no passado? Após um "relímpse"¹ do passado, postando algumas dos textos de curiosidades que eu fazia, voltemos as crônicas reflexivas. Primeiro de tudo: analise a imagem: Uma breve tradução, com uma pitada de alteração: " "Os dinossauros conseguiam ver muito mais estrelas por que não existia poluição luminosa, certo? Será que eles gostavam das estrelas? Será que sabiam o que elas eram ou eles não ligavam pois estavam ocupados sendo dinossauros?" - Eeeei, Carlooooos! Eeeeeeeeeeei, Carloooos! - Opa, e aí, Juca? - Você poderia me ajudar com aquela coisinha de novo? - Claro! Sem problemas! - O pontinho que aumenta a cada noite é o meu favorito!" " Segundo: Não é triste? Não é simples, estupidamente triste? O ponto favorito de Juca era aquele que se aproximava cada vez mais da terra. O ponto que colocaria um final em sua breve existência. Será que Juca gostava da sua vida? Será que ele não ficava estupefato e

Por Zeus!

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RAIOS E TROVÕES!!! Zeus deus dos trovões, dos céus, e o senhor do Olimpo: Era filho de Cronos e Réia. Cronos tinha o hábito de devorar seus próprios filhos para que não tomassem seu lugar no trono. Até que Zeus nasceu e sua mãe Réia já cansada de tanto sangue e sofrimento deu a Cronos uma pedra embrulhada no lugar de Zeus, salvando sua vida. Réia decidiu que Zeus seria o ultimo filho e encerraria o reinado de sangue e sofrimento e tomaria o trono do pai. Assim que Cronos descobriu que tinha engolido uma pedra ao invés do filho saiu a procura de Zeus, mas não o encontrou. Zeus foi criado no bosque de Creta tendo como versões: Por uma cabra chamada Amaltéia, enquanto um pelotão de Kouretes - "soldados", ou "deuses menores" - dançavam, gritavam e batiam suas lanças contra seus escudos para que Crono não ouvisse o choro do bebê (ver cornucópia); Por Gaia; Por uma ninfa chamada Adamantéia; como Crono era senhor da Terra, dos céus e do mar, ela o esconde

Atlas.... E não é o livro de geografia!

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NOT GEOGRAPHY BOOK: Atlas possuía um corpo desproporcionalmente maior relacionado aos outros homens.  Bem acho que muitos sabem que os titãs que resistiram à revolta de Zeus, com a vitória do mesmo, os titãs foram punidos, e Atlas recebeu um castigo especial. Ao invés de ser atirado no Tártaro, ele foi designado para sustentar o céu e seu nome passou a significar “portador” ou “sofredor”. Ele passou a morar no extremo ocidental do mundo no país das Hespérides (as ninfas do poente). Nas terras das Hespérides, Ninfas do Poente, estavam plantadas as maçãs de ouro, que tinham sido o presente de casamento, oferecido pela Terra, nas bodas de Zeus e Hera. A deusa as plantara no jardim dos deuses e, para proteger a árvore e os frutos, deixara sob a guarda de um dragão de cem cabeças e das três ninfas do Poente. Hércules em seus 12 trabalhos fora incumbido de trazer as maçãs de ouro, porém soube que somente Atlas conseguiria colhê-las. Hércules se propôs a segurar o céu enquanto A

Mjojojojlllllnir

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Aquele que esmaga: Mjolnir (“aquelo que esmaga” em português), é o martelo do Thor, o deus do trovão da mitologia nórdica.Mjolnir foi forjado por Brokk e Eitri, dois anões, que ao serem esnobados por Loki, dizendo que não conseguiriam presentes melhores e mais bonitos que os dos filhos de Ivaldi (os cabelos dourados de Sif, o navio de Frey, Skidbladnir, e a lança de Odin, Gungnir (ui, sentiu o tremor de novo, né?)), maaas Brokk que estava presente em Asgard, disse que seu irmão Eitri, poderia fazer presentes bem mais bonitos que os dos filhos de Isvaldi (tretas do Loki..).Então Brokk e Eitri, se encaminharam para um forja muito quente, em que pudessem usar magia, lá Eitri forjaria os artefatos, e Brokk manteria a forja aquecida soprando-a.Loki para vir encher o saco de novo, se transformou em uma mosca e começou a atazanar Brokk, no primeiro item, Gullinbursti (um javali dourado), Loki falhou (após picar Brokk na mão, e ‘não o ter atrapalhado’).No segundo item, Draupnir (um anel de

A Saga da Armadura Grega

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E os meus posts da M&M continuam Cnêmides: Cnêmides ou Grevas são componentes de armaduras surgidas na Grécia, que se estendiam da canela até o joelho. No principio eram feitas de bronze ou latão, e posteriormente de ferro. Tinham forros de feltro ou couro (mais comum), e eram amarradas com fivelas de couro, deixando panturrilha com pouca proteção. Couraças: Primeiramente confeccionada em couro (surgindo daí seu nome), a couraça (posteriormente, bronze, ferro, entre outros), seria qualquer parte de armadura feita em couro, independente da posição que protegia, mas geralmente relacionada ao peitoral. Sendo geralmente usada pela infantaria, era feito de couro cozido e prensado, moldada na mão, algumas vezes tingida, e algumas vezes enrijecida com mel. Fotos: Achiles (Tróia), interpretado por Brad Pitt, usando sua armadura grega com suas cnêmides, couraça, elmo  Elmo: O Elmo tinha a função básica de proteger a cabeça. Geralmente eram feitos de couro, mal

Minha primeira postagem na Medieval and Mythology

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22/01/2013 Fenrirrrr "Acho que muitos aqui já ouviram falar no lobo monstruoso conhecido como Fenrir, Fenris ou Fenrisulfr (te desafio a pronunciar isso rápido três vezes). Sim aquele lobo filho de Loki com Angrboda, irmão de Hel e Jomungand. O ser era monstruoso, e os deuses temiam sua incrível força que crescia dia a dia, e também pelo fato de que o lobo traria a destruição dos deuses. E por duas vezes tentaram acorrenta-lo, mas ele as quebrou facilmente as correntes, a primeira tentativa foi feita com uma corrente de ferro, dada como Loeðingr, a segunda foi com outra corrente de ferro, porém mais reforçada, Drómi.Os deuses vendo que não estavam tendo resultados, solicitaram ajuda aos anões que fizeram o grilhão (corrente de aros de metal) Gleipnir. E propuseram um desafio a Fenrir, se libertar do Gleipnir, Fenrir percebendo a intenção dos deuses, propôs a condição de que um deus colocasse um braço em sua boca, Týr o fez (ele também era o único que alimentava Fenrir), mas

Voltar? Antes?

x Existia uma época em que eu era sozinho, solitário, de verdade. Por mais que parecesse uma opção própria, na real eu simplesmente não tinha tanta companhia assim. As poucas que supostamente tinha, eu nunca fui sinceramente bem vindo. Talvez só era carente demais... Questão é: Antes sentia a solidão por estar solitário, hoje eu sinto a solidão não estando solitário. Obviamente a sensação atual parece uma lâmina fria tocando um machucado bem aberto. Por fim eu queria voltar a estar solitário, parece que companhia, mesmo distante que tenho, não faz muito jus. É como uma grande esfera gélida de hipocrisia queimando em agonia tudo a sua volta. Minha vida parece uma grande tragédia dramática. Drama.. Drama. Drama! Drama!! Me sinto abandonado, começando por mim mesmo, eu não sou um resquício de outrora mais, nenhuma partezinha legal resta; provavelmente as manias e coisas chatas permanecem firmes e fortes. Olhando por esse lado, observe a coincidência: Mais um post d

Um devaneio do passado: No. 4

30/11/2012 "Carta de um inútil" tudo ocorre tão rápido, tão repentino, né? tudo muda, mesmo que milimetricamente, muda, mesmo que você tenha que abandonar o passado para seguir em frente, quanto mais você quer e precisa ir em frente, pior e mais marcante acaba sendo seu passado por que diabos nós existimos? por que diabos nos redimimos? por que diabos nos arrependemos? porque a verdade escapa entre os dedos? por que nos questionamos, já que seria mais fácil aceitar aquilo e viver sobre a mentira? o que nos remete a pergunta anterior? por que diabos sentimos? por que diabos mudamos, quando é que mudamos, por quem mudamos, se é que mudamos, quando tudo fica claro, a verdade escapa novamente, quando tudo estabiliza, a tempestade volta a se alastrar, por que diabos eu lhe falei essa inutilidades todas? um simples desabafo? ou uma ação humana? os humanos perdem cada vez mais a sua humanidade, mas não se engane pensando que eles aderem a insanidade, a insanidade não é aquilo q

Bateria. História. E. Algo diferenciado.

Me inscrevi em uma espécie de aulas que hão de ser proporcionadas pelo Bruno Valverde, baterista do Angra, sobre pedal duplo. Nisso recebi um e-mail, no final dele existia a seguinte frase: "OBS2: Se você tiver mais um minuto, gostaria muito de saber o que te levou a começar a tocar bateria. E nem precisa escrever um novo e-mail, pode responder este aqui mesmo e vamos bater um papo, então fico no seu aguardo!!!" Tomei coragem e redigi uma resposta: "Olá, Bruno, meu nome é Leonardo, e é um prazer! Minha história com bateria é uma coisa bem ao acaso; eu sempre gostei de música e a partir de uma certa idade decidi que queria fazer aula de violão, afinal acredito que era o único instrumento musical que eu conhecia quando criança. Um dia, eu estava na casa de um amigo mais velho, tinha uns 10 anos, ele tocava bateria e me ensinou algumas coisas bem básicas. Foi um passatempo divertido, mas eu não sabia que a coisa toda iria virar obsessão. O tempo foi passando, saz

Um devaneio do passado: No. 3

04/12/2012 Bem (horrível) Bem, por onde quer que você comece, você começará melhor que Eu. Mas acho que posso dizer que, sentir-se mal é uma coisa, sentir um vazio é outra, é o vazio que me toca e me faz sentir mal. Mas eu não sei o que é, obviamente por ser vazio, mas um sábio já deve ter dito que é do vazio que tudo surge e que é do vazio que tudo se sente, mas, por quê? Por que a gente tem que sentir, se a gente não consegue entender? Creio que sentir seja algo genuíno, talvez porque eu não o faça direito, talvez pelo meu senso crítico, que me diz que esse texto está um lixo, mas tudo continua, e eu quero continuar, porque não é que a esperança é a última que morre, ela é quem perdura, acredite é diferente. Mas o vazio continua vazio, espero que a esperança perdure mais que ele, e que ele passe percebido, porque ninguém merece esquecer de algo sem saber do que é, quando se quer saber do mesmo. Nota: As únicas coisas alteradas no texto foram os espaçamentos (que não existi

Um devaneio do passado: No. 2

25/04/2014 Era uma vez! Era um vez um cavaleiro, ele tinha um cavalo chamado Certeiro. Assim como era uma vez um dragão chinês, O cavaleiro era derradeiro, E a única pergunta interna de Certeiro era se o Dragão era cortês. - Hey dragão, tudo bão? - Perguntou o montador mastigando uma ponta de trigo, - Cala boca, seu burrão, quer arranjar briga com um dragão? - Disse o alazão. - Qual é a tua pocotó, não quer mais ser meu amigo? - Eu só quero viver hoje, talvez sim eu possa ser seu amigo. Pra falar a verdade, eu só queria umas cenouras. - Para que um um cavalinho magro quer tesouras? - Disse o dragão. - Além de altão, grandão, feião, como barba de chinês anão, parece um fubazão. - Retrucou o alazão. - Vai falar que é surdo também? parece até meu primo Julio. Sabia que ele veio do além? - Do além? - Se encucou o dragão enquanto o cavaleiro, sem falar nada, pensava no seu futuro armazém. - É, ele era um mulo. Mas um mulo feião igual tu mesmo. - Serião m

Um devaneio passado: No.1

23/03/2014 Destitulado Deveria viver mais a realidade. Mas acabo vivendo o insólito e intocável. Talvez a vida não tenha sentido, ou, aqueles que a descobriram foram mortos por homens de terno de seda italiana. E nessa vida sinto medo... Sinto medo das belas luzes atrás de mim, que talvez não me protejam como imaginei, Sinto medo da vida e seus afins, que podem destruir tudo que criei, Sinto medo por aqueles que não o possuem, Sinto medo de tudo que não convém, Sinto medo de mim mesmo, Mas... O que é que convém?

É tarde?

Não, eu não faço sentido. Pelo menos é o que me dizem (risos). Contudo, de qualquer maneira, eu tenho tenho um sentido. Isto quando eu ainda tenho esperança correndo por mim. Pois, como os Weezer dizem: " 'Cause everybody wants some hope (oh baby) Something they can barely know (oh baby)"¹ E quem é que não quer algo para acreditar? Ter um motivo, idiota que seja, para acordar e sorrir? Você tem um desses motivos? Mas quando é que você acordou e sorriu por ele? Ainda não é tarde para sorrir, não precisa ser ao acordar. =^] Outrora, isto é bem antes do que o blog, eu dizia que ainda queria viver porque tinha muitas coisas que poderia desfrutar. No caso eram livros que queria ler, conhecimentos que queria obter, passagens que queria vivenciar.  No final nem aquilo que 'tava ao meu alcance eu "desfrutei" (risos). Mas será que é tarde? Ou será que "a vida é pequena, mas nunca é tarde²"? Isso me dá raiva? Talvez um pouco, é um bocado frus

Em cima da mesa.

Estava meio tonto. - De que tamanho... - Interrompeu estranhamente o estranho. -... É o tronco que cresce na vida em meio aos sonhos?! Os quais você nunca alcançará! - Aquilo não me levou à pensar. Sequer à resmungar. A única coisa que queria era amar. - Cega paixão! Não enxergas porque já não tens mais o coração! Há muito resolveu dar sua própria pulsação... Talvez não entendas que o sofrimento... Provinha das punhalada que a cada desamor... Espirralava sangue ao vento. - Estava confuso. Faltava-me um parafuso? Ou só não conseguia permanecer no escuro? - E toda punhalada era estancada, Com um toque labial de saliva açucarada. Que te causa uma abstinência desesperada. Fazendo andar com as mãos por todas as estradas. - Não sei quem é você, Nem como proceder... Frente à comentários sem sentido de vossa mercê. - Sou a chama púrpura. Aquela que explica suas agonias ocultas. Sou o homem em roxo... No terno de desgostos... Quando tu em vão esperar pelos a

Na imensidão...

Por que Deus continua me protegendo mesmo que eu não mereça? Estavam certos, o céu está repleto de sonhos e eu não sei como voar. Parece que escrevendo os sentimentos ruins que me cercavam amenizam, isso me soa bom. Não consigo conter o sorriso, e meu corpo arrepia no solo de The Sign of the Cross, musica que me inspirou no primeiro parágrafo. Êxtase em meio à agonia, me soa familiar. Meus textos tomam formas à partir de vários devaneios; eles devem soar hilários. Mas porque esses trechos de canções como o segundo parágrafo desse texto (que veio de This is your life), me chamam tanta atenção? Será que eu sou limitado e igual à todos mesmo nesse sentimento de que não sou, sequer, humano? Soa egocêntrico, querer ser uma coisas à parte de tudo, e também soa idiota. Mas dos que acham que são, quem, de fato, não é? Parece que essa "furiante" obscura não vai passar, não sei o que fazer... O céu está cheio de sonhos e eu estou sentado em uma nuvem sem saber voar. A

O que é possível? O que é perecível?

E é na hora mais torturante do dia que vos escrevo. Está hora se define no momento em que eu deito para tentar, em vão, dormir. Nem mais os sonhos conseguem me atrair, sonhos que eu só faço parte porque estou vivo. Sonhos que presencio para me salvar de mim mesmo. E olha que, sinceramente, nem eu consigo mais fugir de minha pessoa. Passei a vida toda correndo de tudo, inclusive de mim, nunca tive colhões para enfrentar nada. Mesmo nos casos que eu tinha força para enfrentar, facilmente, minhas afrontas, quando não me faltava coragem eu sentia pena. E, nestas vezes, não era pena de mim. Afinal talvez nem eu tenha noção do que me é possível. Muitas vezes propaguei, e acredito que com razão, que caso Força de Vontade virasse poder eu seria a pessoa mais poderosa do universo. Mas eu me pergunto: Leonardo, força de vontade para que? E eu me respondo: Leonardo, com certeza, força de vontade para conseguir dizer algo bonito, para fazer algo bonito. Egocêntrico demais, egoísta demais,