Um devaneio do passado: No. 4

30/11/2012



"Carta de um inútil"


tudo ocorre tão rápido, tão repentino, né?
tudo muda, mesmo que milimetricamente, muda,
mesmo que você tenha que abandonar o passado para seguir em frente,
quanto mais você quer e precisa ir em frente, pior e mais marcante acaba sendo seu passado
por que diabos nós existimos? por que diabos nos redimimos? por que diabos nos arrependemos? porque a verdade escapa entre os dedos? por que nos questionamos, já que seria mais fácil aceitar aquilo e viver sobre a mentira? o que nos remete a pergunta anterior? por que diabos sentimos? por que diabos mudamos, quando é que mudamos, por quem mudamos, se é que mudamos, quando tudo fica claro, a verdade escapa novamente, quando tudo estabiliza, a tempestade volta a se alastrar, por que diabos eu lhe falei essa inutilidades todas?
um simples desabafo? ou uma ação humana? os humanos perdem cada vez mais a sua humanidade, mas não se engane pensando que eles aderem a insanidade, a insanidade não é aquilo que todos descrevem como ruim, a insanidade é o instinto humano, e o extinto animal, cada um com seus lados positivos e negativos, cada vez mais extinguidos, por que eu insisto em continuar tentando, tentando e tentando, mesmo que sempre falhando?
por quê?
por quê?

por que eu lhe fiz ler isso tudo? para ter algo para discutir? Não. Creio eu que a resposta já dei acima."


Obs: Fiz algumas poucas alterações que eram erros, e mesmo tendo aumentado um pouco a quantidade de interrogações, ainda deixei uma grande parte sem. Hoje percebo que havia (e ainda há) tanta coisa passando pela minha cabeça que mal consigo completar uma pergunta; são muitas perguntas.
Também existe o fato de que mal aparecem maiúsculas no texto, me pergunto se isso tem algum significado implícito; nem eu tenho todas as respostas sobre mim meso, no final das contas.

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