Um devaneio do passado: No. 2

25/04/2014

Era uma vez!


Era um vez um cavaleiro,
ele tinha um cavalo chamado Certeiro.
Assim como era uma vez um dragão chinês,
O cavaleiro era derradeiro,
E a única pergunta interna de Certeiro era se o Dragão era cortês.

- Hey dragão, tudo bão?
- Perguntou o montador mastigando uma ponta de trigo,
- Cala boca, seu burrão, quer arranjar briga com um dragão? - Disse o alazão.
- Qual é a tua pocotó, não quer mais ser meu amigo?
- Eu só quero viver hoje, talvez sim eu possa ser seu amigo. Pra falar a verdade, eu só queria umas cenouras.

- Para que um um cavalinho magro quer tesouras?
- Disse o dragão.
- Além de altão, grandão, feião, como barba de chinês anão, parece um fubazão. - Retrucou o alazão. - Vai falar que é surdo também? parece até meu primo Julio. Sabia que ele veio do além?
- Do além? - Se encucou o dragão enquanto o cavaleiro, sem falar nada, pensava no seu futuro armazém.
- É, ele era um mulo. Mas um mulo feião igual tu mesmo.
- Serião mesmo? Mas será que ele tinha o meu molejo?
- Não sei, mas tu parece estar entalado em um brejo.
- Tô mesmo? Nem percebi.
- Eu vou embora enquanto esse cavaleiro mosca em cima de mim, tenho muita comida pra digeri.
- E onde tem tanta comida assim?
- A é só pegar essa estrada e í até o fim.
- Uma pena eu estar preso nesse brejo, mas mesmo assim eu não perco o molejo. NÃO DEIXE O SAMBA MORREEEEEER, NÃO DEIXE O SAMBA ACABAR!!! PORQUE O BREJO É FEITO DE SAMBA...

Gritava e sambava o dragão chinês,
enquanto o alazão conduzia seu amigo holandês,

o qual boiava na maionese.

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