Em cima da mesa.

Estava meio tonto.
- De que tamanho...
- Interrompeu estranhamente o estranho.
-... É o tronco
que cresce na vida em meio aos sonhos?!
Os quais você nunca alcançará!

- Aquilo não me levou à pensar.
Sequer à resmungar.
A única coisa que queria era amar.

- Cega paixão!
Não enxergas porque já não tens mais o coração!
Há muito resolveu dar sua própria pulsação...
Talvez não entendas que o sofrimento...
Provinha das punhalada que a cada desamor...
Espirralava sangue ao vento.

- Estava confuso.
Faltava-me um parafuso?
Ou só não conseguia permanecer no escuro?

- E toda punhalada era estancada,
Com um toque labial de saliva açucarada.
Que te causa uma abstinência desesperada.
Fazendo andar com as mãos por todas as estradas.

- Não sei quem é você,
Nem como proceder...
Frente à comentários sem sentido de vossa mercê.

- Sou a chama púrpura.
Aquela que explica suas agonias ocultas.

Sou o homem em roxo... No terno de desgostos...

Quando tu em vão esperar
pelos aromas que pensas que vem deixar marcas nos cometas.
Lembre-se bem que sou a chama que vem responder
As Dúvidas em cima da mesa.


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