Bateria. História. E. Algo diferenciado.

Me inscrevi em uma espécie de aulas que hão de ser proporcionadas pelo Bruno Valverde, baterista do Angra, sobre pedal duplo.

Nisso recebi um e-mail, no final dele existia a seguinte frase:


"OBS2: Se você tiver mais um minuto, gostaria muito de saber o que te levou a começar a tocar bateria. E nem precisa escrever um novo e-mail, pode responder este aqui mesmo e vamos bater um papo, então fico no seu aguardo!!!"



Tomei coragem e redigi uma resposta:




"Olá, Bruno, meu nome é Leonardo, e é um prazer!



Minha história com bateria é uma coisa bem ao acaso; eu sempre gostei de música e a partir de uma certa idade decidi que queria fazer aula de violão, afinal acredito que era o único instrumento musical que eu conhecia quando criança.


Um dia, eu estava na casa de um amigo mais velho, tinha uns 10 anos, ele tocava bateria e me ensinou algumas coisas bem básicas. Foi um passatempo divertido, mas eu não sabia que a coisa toda iria virar obsessão. O tempo foi passando, sazonalmente eu retornava à casa deste amigo e tocava um pouco, isso até que eu ele vendeu a própria bateria, e o que era raro se extinguiu. Porém a primeira ideia que eu tive continuava na cabeça "bateria parece algo limitado, eu quero ficar bom e fazer algo diferente, diferenciado", mal sabia eu que não tinha noção do que era bateria de verdade.

Passaram-se os anos e eu vi que estava tendo aulas de bateria na minha cidade, é uma cidade 20 e poucos mil habitantes então qualquer coisa um pouco fora do comum era, e ainda é, difícil de achar. 

2 meses de aula e o professor mudou de cidade. Era o fim de uma nova era. 
No final do ano consegui uma bateria emprestada que ficou na minha casa por 2 meses. Já era obcecado pela coisa, cada vez mais, ao escutar música, parecia que existiam duas faixas: Uma faixa com a bateria e, de fundo, o restante da música.

Com muita petulância e atrevimento consegui ganhar uma bateria, há 1 ano e nove meses atrás. Um sonho realizado. Infelizmente algumas doenças me impediram de praticar por algum tempo, depois vestibular e afins diminuíram a aplicação; mas o sonho persiste:

Ainda quero fazer algo diferenciado, isto é o que me levou a tocar bateria."

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