O ingrediente da ambrósia.

Não foi à toa que a esperança se localizava no fundo da caixa de Pandora, ali, quieta e serena, ela neutralizava todos os males existentes para que eles não eclodissem, de modo turbulento e instintivo, e a caixa e se libertasse.

A esperança não é uma abstração emotiva padronizada. Ela é o reflexo próprio de sua vida e individualidade; todos que já provaram da chama verde sabem muito bem do que a ambrósia, alimento dos deuses gregos, é fruto.

Sendo assim, é o combustível vital, o sangue da alma. Não é ela que desencadeia as frustrações, a abstração esverdeada é, justamente, a defesa contra elas! Impedindo o colapso moral e psicológico animal. É também um patamar apoteótico, pois visando a felicidade, epdeumonia, como dizia Aristóteles, fortalece o homem e leva-o aos seus objetivos.

Amiga dos soturnos por natura e dos depressivos ao acaso, poupa-os do fim vital apresentando refúgio aos seus impasses; talvez por isso seja dada como ilusória ou fantasiosa. Argumento este discutível já que a fantasia é fruto de mentes férteis e/ou idearias, e a esperança se apresenta muito intrínseca, impedindo um ajetivo certeiro e indiscutível.

Por mais que existam opiniões contrária à garota dos olhos verdes, ela só muda de nome, já que sem esperança não há progresso, e sem progresso não há vida.



Nota: Texto na gaveta faz um tempo, as alterações foram desprezíveis.

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