Ah, o Verde em mim.


 Talvez esta foto acima seja um retrato estranho da minha alma.



Se você me pedir o verde em mim, provável que falarei que não posso te dar algo que preciso, a não ser que tu queiras uma parcela da minha pessoa, e não apenas o verde.

Pela esperança eu me formei, é a minha origem...
E, na falta dela, a existência fica um pouco... penosa, eu diria.

A falta de paciência ou a irritabilidade, a falta de conteúdo no meu interior e um sentimento agoniante de "Será que vai?!" se dão em mim quando eu tendo a ficar desesperançoso.

Eu já disse, essa cor é minha ambrósia! Sem ela eu me vejo: Mortal.

É... Me vejo no estado real de pessoa que sou, por mais que isso seja difícil de admitir, chega a ser estúpido esta espécie de incontentamento na humanidade. Mas ainda assim, até humanos tem seus momentos de deidades. Ou talvez o divino e o animal sejam a mesma tolice; de qualquer forma, soa um pouco mágico.

Por mais que o verde esteja em toda volta neste blog, algumas outras cores acabam saltitando mais alto dentro de mim também. A primeira delas seria o laranja, mas deixa essa história pro Laranja que há em mim.

Por ora, sinto que deveria me deleitar nesta imensidão, após prestados [mentalmente] os devidos respeitos com outras cores.

Me sinto mais calmo neste momento, muito mais calmo do que em qualquer momento do dia de hoje, a aflição hoje me consumiu e só agora coloco a alma no lugar.

Seria até mais fácil eu descrever, por um momento, a negatividade do dia, mas não! Esta não é a minha essência, a minha essência é fazer queimar até incandescer o infinito, para acende-lo, nem que por uma breve razão de centelha de momento.

(Há uma abalroação no ar e na minha cabeça devido ao furdunço no cômodo que estou, talvez o texto se adense.)

Em um exercício musical, que, em muito, ocupa minha mente atualmente, consegui finalmente achar um ponto de partida na[s] cor[es].

Entretanto, no meio de tantas cores aparecendo nos meus sentimentos e nos acordes, o caos floresceu. Não sei até que ponto isso me agrada ou desagrada, mas a síntese é alta e clara!


Verde, lla Rise, for Me!


Floresta de Bambu de Arashyama
A dúvida entre acabar o texto ou continua-lo me confunde. Bem, terminemos.

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