O Sonho, Parte I
Do dia 18 para o dia 19, sonhei um sonho exótico, resolvi transcreve-lo como narração após anota-lo. Posteriormente vou postar como foi o sonho, sem toda a mitologia narrativa criada.
Por ora fiquem com a:
A infixidez dos cavaleiros tornava os cavalos buliçosos, sambando na agonia, obrigados a aguentar a fragilidade humana em seus lombos largos. A tropa encontrava-se tão fragilizada que era óbvio sua derrota, a demora para entrar em formação causou alvoroço quando os inimigos passaram pelo portal gigantesco que era aberto na distância, a bandeira amarela com um tridente preto: A Rainha Inês, “A Ilesa”, chegara, ‘corpuda’ e morena era fruto e causadora de amor e ódio. “Siriër nunca chegará para defender esses energúmenos, trucidem-nos.” Ela dizia para seus Tridentinos e disparava sua égua colorada contra os inimigos.
Gritos e xingamentos corriam no ar melancólico das tropas de Gruhunn, mal estavam posicionados e o exército inimigo iniciava a disparada; “Deus esteja conosco”. Avançaram de forma torta, trombando uns nos outros, alguns cavalos caíram, desequilibrados devido ao excesso de peso provindo da lateral direita. Homens caídos, pernas quebradas, alguns pisoteados, a preocupação de cada cavaleiro estendeu-se para com os próprios aliados e no impacto que viria: A vantagem era clara.
Um pequeno grupo tentou atacar a rainha, com intuito de ao tirar sua vida desestabilizar os inimigos, contudo A Ilesa era fleumática e intocável, o que seu tridente não impedia de se aproximar sua montaria compensava com movimentos leves ou ataques extremamente eficazes. E a moral dos Tridentinos parecia só aumentar, ou assim pensava o pessoal de Gruhunn.
O encontro de duas cavalarias termina com a hesitação do cavalo ou de forma extremamente violenta, naquele dia a maioria dos cavalos empinaram na quase-trombada, mal sabiam as duas tropas que seus inimigos estavam tão abalados quanto eles mesmos. A incerteza corroía ambos os exércitos, venceria aquele que tivesse alguma certeza antes.
Mesmo que a vantagem dos Tridentinos se tornava evidente a cada minuto, um fator inesperado pela sua líder, lhes matou a esperança e fizeram-nos presa fácil.
Gritos abafados por elmos fechados se alastravam da direita para esquerda, “Reforços! Reforços! ”, “O estandarte azul-celeste! ”; “O unicórnio do grande chifre! ”; “Siriër! Siriër! Graças à Deus! ”; “Deus vult! ”; “Deus vult! “; “Deus le vult! ”.
Alguns cavalos em manto azul-celeste e dourado, com bandeira enroladas nas lanças, se aproximavam, um deles se destacava, era muito rápido, tão rápido que fazia pareces que os outros atrás de si galopavam mais devagar, Siriër havia chegado, montado em Mundél, seu alazão ruano. Renovava a moral dos aliados e amedrontava os inimigos, principalmente pela sua velocidade sobrenatural, sumiu da vista de muitos e reapareceu perto da Rainha, com sua lança decepou o corpo da cabeça, a última ficara na lança e era exibida para as tropas, o corpo caíra aleijado da égua - que não deixava ninguém aproximar de si.
Por fim o parceiro de Siriër, Théron, se aproximava, em seu alazão típico, Ire. Seu estandarte negro, com um cavalo em disparada pintado em branco, anunciava a danação de seus inimigos.
Por ora fiquem com a:
Parte I
Uma vez que o
espaço e o tempo se aproximam, num campo de batalha, mais quente o ambiente fica. A tensão é a fermentação do calor de guerra, ferve a cabeça dos seres e escapa
pelas vacuidades das armaduras. O autocontrole é como um tambor de guerra: pesado,
torpe e desgastante.
Nuvens cinzas cobriam o céu, mas o clima era seco, a única chuva que cairia por aqueles dias seria a bátega de sangue, um alívio para o bando de estressados corvos adolescentes que sobrevoava Gruhunn, a cidade que não tinha muros ou infantaria para aguentar algum cerco. A única solução era confiar na cavalaria, outrora ilustre e notável; contudo o paradeiro do herói Siriër era desconhecido, o furdunço no meio das tropas causava desorganização: “Siriër não vai aparecer”, “Cale a boca e faça algo útil, então! ”, “Que Deus mande Siriër para nos salvar! ”.
Nuvens cinzas cobriam o céu, mas o clima era seco, a única chuva que cairia por aqueles dias seria a bátega de sangue, um alívio para o bando de estressados corvos adolescentes que sobrevoava Gruhunn, a cidade que não tinha muros ou infantaria para aguentar algum cerco. A única solução era confiar na cavalaria, outrora ilustre e notável; contudo o paradeiro do herói Siriër era desconhecido, o furdunço no meio das tropas causava desorganização: “Siriër não vai aparecer”, “Cale a boca e faça algo útil, então! ”, “Que Deus mande Siriër para nos salvar! ”.
A infixidez dos cavaleiros tornava os cavalos buliçosos, sambando na agonia, obrigados a aguentar a fragilidade humana em seus lombos largos. A tropa encontrava-se tão fragilizada que era óbvio sua derrota, a demora para entrar em formação causou alvoroço quando os inimigos passaram pelo portal gigantesco que era aberto na distância, a bandeira amarela com um tridente preto: A Rainha Inês, “A Ilesa”, chegara, ‘corpuda’ e morena era fruto e causadora de amor e ódio. “Siriër nunca chegará para defender esses energúmenos, trucidem-nos.” Ela dizia para seus Tridentinos e disparava sua égua colorada contra os inimigos.
Gritos e xingamentos corriam no ar melancólico das tropas de Gruhunn, mal estavam posicionados e o exército inimigo iniciava a disparada; “Deus esteja conosco”. Avançaram de forma torta, trombando uns nos outros, alguns cavalos caíram, desequilibrados devido ao excesso de peso provindo da lateral direita. Homens caídos, pernas quebradas, alguns pisoteados, a preocupação de cada cavaleiro estendeu-se para com os próprios aliados e no impacto que viria: A vantagem era clara.
Um pequeno grupo tentou atacar a rainha, com intuito de ao tirar sua vida desestabilizar os inimigos, contudo A Ilesa era fleumática e intocável, o que seu tridente não impedia de se aproximar sua montaria compensava com movimentos leves ou ataques extremamente eficazes. E a moral dos Tridentinos parecia só aumentar, ou assim pensava o pessoal de Gruhunn.
O encontro de duas cavalarias termina com a hesitação do cavalo ou de forma extremamente violenta, naquele dia a maioria dos cavalos empinaram na quase-trombada, mal sabiam as duas tropas que seus inimigos estavam tão abalados quanto eles mesmos. A incerteza corroía ambos os exércitos, venceria aquele que tivesse alguma certeza antes.
Mesmo que a vantagem dos Tridentinos se tornava evidente a cada minuto, um fator inesperado pela sua líder, lhes matou a esperança e fizeram-nos presa fácil.
Gritos abafados por elmos fechados se alastravam da direita para esquerda, “Reforços! Reforços! ”, “O estandarte azul-celeste! ”; “O unicórnio do grande chifre! ”; “Siriër! Siriër! Graças à Deus! ”; “Deus vult! ”; “Deus vult! “; “Deus le vult! ”.
Alguns cavalos em manto azul-celeste e dourado, com bandeira enroladas nas lanças, se aproximavam, um deles se destacava, era muito rápido, tão rápido que fazia pareces que os outros atrás de si galopavam mais devagar, Siriër havia chegado, montado em Mundél, seu alazão ruano. Renovava a moral dos aliados e amedrontava os inimigos, principalmente pela sua velocidade sobrenatural, sumiu da vista de muitos e reapareceu perto da Rainha, com sua lança decepou o corpo da cabeça, a última ficara na lança e era exibida para as tropas, o corpo caíra aleijado da égua - que não deixava ninguém aproximar de si.
Por fim o parceiro de Siriër, Théron, se aproximava, em seu alazão típico, Ire. Seu estandarte negro, com um cavalo em disparada pintado em branco, anunciava a danação de seus inimigos.
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