Na imensidão...

Por que Deus continua me protegendo mesmo que eu não mereça?

Estavam certos, o céu está repleto de sonhos e eu não sei como voar.

Parece que escrevendo os sentimentos ruins que me cercavam amenizam, isso me soa bom. Não consigo conter o sorriso, e meu corpo arrepia no solo de The Sign of the Cross, musica que me inspirou no primeiro parágrafo.

Êxtase em meio à agonia, me soa familiar.

Meus textos tomam formas à partir de vários devaneios; eles devem soar hilários.

Mas porque esses trechos de canções como o segundo parágrafo desse texto (que veio de This is your life), me chamam tanta atenção?

Será que eu sou limitado e igual à todos mesmo nesse sentimento de que não sou, sequer, humano?

Soa egocêntrico, querer ser uma coisas à parte de tudo, e também soa idiota. Mas dos que acham que são, quem, de fato, não é?

Parece que essa "furiante" obscura não vai passar, não sei o que fazer... O céu está cheio de sonhos e eu estou sentado em uma nuvem sem saber voar.

As músicas tocam minha mente e ajudam o fluir das idéias nesses textos, isso me acalma. Me faz sorrir novamente, e outro calafrio percorre meu corpo, desde minha espinha até os ombros. E lágrimas querem brotar dos meus olhos.

Me sinto mais calmo, e não quero sair daqui, da construção do texto, porém ainda não sei o que fazer.

O que sou e onde estou?

Sou algo diferente, ainda sem nome. Estou no céu. Aqui nessas planícies etéreas recheadas de sonhos, sonhos vívidos, fúnebres, e esquecidos. Estou sentado em uma nuvem sem saber voar... Numa nuvem nessa imensidão etérea de sonhos...

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