Um devaneio longínquo?
Aqui coloco um suposto prólogo que fiz, o narrador que no caso é um personagem, que também sou eu, é quem fala. Não sei muito bem como introduzir isso, mas já está feito. E o que está feito, está feito! Hhuashasuashuash.
Em toda nossa
infinitude, somos tão... Finitos. Repetidores, eis o que somos: repetidores!
Em nossa jornada, entretanto, acabamos nos
deparando com Uniões incríveis!
Você quer saber o
que são Uniões? Uma união é o seu “Ser” por completo: mente, alma,
subconsciente, consciente, e finalmente corpo.
É o que somos, a
meu ver. Porém me encontro insatisfeito comigo, me sinto um repetidor e não uma
União inovadora ou algo interessante de ser observado. Mas como sei que todo
esse mundo não é uma ilusão? Esperança, A chama que me fez permanecer toda a
vida aceso.
Mas eu sou
material ou imaterial? Não sei, o tempo passa estranho para mim, muito rápido,
acredito. Não sou algo transcendental, não nessa forma, porém posso atingir meu
estado transcendental facilmente, assim como vocês, é quando o tempo passa mais
rápido e temos a sensação de prazer ou entretenimento. Ali nos libertamos de
outras amargas correntes. Por isso aqui relato algumas de minhas observações,
com o intuito de transcender.
Porém, por que
diabos é tão difícil chegar a esse ponto? Supostamente seria fácil...
E nessas
indagações não tenho resposta.
Contudo estou
disposto a tentar agora, quero desvendar esse mundo, essa União que habito. Ser
algo interessante de ser observado, mas não, necessariamente, observado.
Depreendo uma
parte muito longa da história, e já vi os mais variados tipos de ilogismos e
concatenações. Estou presente neste local absurdamente interessante desde o
‘começo’ da coisa toda. Sou o oitavo de quatorze. Más bocas diziam que eu seria
a representação da imaginação, não obstante discordo, creio que sou a
representação da busca. Pois são os demasiados pontos de interrogação que me
circundam.
Não fui parido,
assim dizendo por dizer, eu apenas apareci, como o primeiro fio de ponderação
animal, a infância que você não lembra seria algo análogo ao meu ‘surgimento’.
Supostamente
eu desconheceria os sentimentos terranos, mas as dubiedades sobre essa vida
logo abaixo me levaram à entende-los, ou melhor, apenas sentir o que eles sentem,
pois como eu, repetidores ou não, eles são um União. E isso também quer dizer
imprevisibilidade.
Prossigo
aqui em busca da adversidade, tendo como base, inspiração e pensamentos tanto seres
dados como ilusórios e umbráticos como seres palpáveis e viventes.
Eu não sei o que
você é, mas eu sei o que eu sou, e eu sou Eu.
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