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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Em cima da mesa.

Estava meio tonto. - De que tamanho... - Interrompeu estranhamente o estranho. -... É o tronco que cresce na vida em meio aos sonhos?! Os quais você nunca alcançará! - Aquilo não me levou à pensar. Sequer à resmungar. A única coisa que queria era amar. - Cega paixão! Não enxergas porque já não tens mais o coração! Há muito resolveu dar sua própria pulsação... Talvez não entendas que o sofrimento... Provinha das punhalada que a cada desamor... Espirralava sangue ao vento. - Estava confuso. Faltava-me um parafuso? Ou só não conseguia permanecer no escuro? - E toda punhalada era estancada, Com um toque labial de saliva açucarada. Que te causa uma abstinência desesperada. Fazendo andar com as mãos por todas as estradas. - Não sei quem é você, Nem como proceder... Frente à comentários sem sentido de vossa mercê. - Sou a chama púrpura. Aquela que explica suas agonias ocultas. Sou o homem em roxo... No terno de desgostos... Quando tu em vão esperar pelos a

Na imensidão...

Por que Deus continua me protegendo mesmo que eu não mereça? Estavam certos, o céu está repleto de sonhos e eu não sei como voar. Parece que escrevendo os sentimentos ruins que me cercavam amenizam, isso me soa bom. Não consigo conter o sorriso, e meu corpo arrepia no solo de The Sign of the Cross, musica que me inspirou no primeiro parágrafo. Êxtase em meio à agonia, me soa familiar. Meus textos tomam formas à partir de vários devaneios; eles devem soar hilários. Mas porque esses trechos de canções como o segundo parágrafo desse texto (que veio de This is your life), me chamam tanta atenção? Será que eu sou limitado e igual à todos mesmo nesse sentimento de que não sou, sequer, humano? Soa egocêntrico, querer ser uma coisas à parte de tudo, e também soa idiota. Mas dos que acham que são, quem, de fato, não é? Parece que essa "furiante" obscura não vai passar, não sei o que fazer... O céu está cheio de sonhos e eu estou sentado em uma nuvem sem saber voar. A

O que é possível? O que é perecível?

E é na hora mais torturante do dia que vos escrevo. Está hora se define no momento em que eu deito para tentar, em vão, dormir. Nem mais os sonhos conseguem me atrair, sonhos que eu só faço parte porque estou vivo. Sonhos que presencio para me salvar de mim mesmo. E olha que, sinceramente, nem eu consigo mais fugir de minha pessoa. Passei a vida toda correndo de tudo, inclusive de mim, nunca tive colhões para enfrentar nada. Mesmo nos casos que eu tinha força para enfrentar, facilmente, minhas afrontas, quando não me faltava coragem eu sentia pena. E, nestas vezes, não era pena de mim. Afinal talvez nem eu tenha noção do que me é possível. Muitas vezes propaguei, e acredito que com razão, que caso Força de Vontade virasse poder eu seria a pessoa mais poderosa do universo. Mas eu me pergunto: Leonardo, força de vontade para que? E eu me respondo: Leonardo, com certeza, força de vontade para conseguir dizer algo bonito, para fazer algo bonito. Egocêntrico demais, egoísta demais,