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Mostrando postagens de agosto, 2016

Um devaneio do passado: No. 3

04/12/2012 Bem (horrível) Bem, por onde quer que você comece, você começará melhor que Eu. Mas acho que posso dizer que, sentir-se mal é uma coisa, sentir um vazio é outra, é o vazio que me toca e me faz sentir mal. Mas eu não sei o que é, obviamente por ser vazio, mas um sábio já deve ter dito que é do vazio que tudo surge e que é do vazio que tudo se sente, mas, por quê? Por que a gente tem que sentir, se a gente não consegue entender? Creio que sentir seja algo genuíno, talvez porque eu não o faça direito, talvez pelo meu senso crítico, que me diz que esse texto está um lixo, mas tudo continua, e eu quero continuar, porque não é que a esperança é a última que morre, ela é quem perdura, acredite é diferente. Mas o vazio continua vazio, espero que a esperança perdure mais que ele, e que ele passe percebido, porque ninguém merece esquecer de algo sem saber do que é, quando se quer saber do mesmo. Nota: As únicas coisas alteradas no texto foram os espaçamentos (que não existi

Um devaneio do passado: No. 2

25/04/2014 Era uma vez! Era um vez um cavaleiro, ele tinha um cavalo chamado Certeiro. Assim como era uma vez um dragão chinês, O cavaleiro era derradeiro, E a única pergunta interna de Certeiro era se o Dragão era cortês. - Hey dragão, tudo bão? - Perguntou o montador mastigando uma ponta de trigo, - Cala boca, seu burrão, quer arranjar briga com um dragão? - Disse o alazão. - Qual é a tua pocotó, não quer mais ser meu amigo? - Eu só quero viver hoje, talvez sim eu possa ser seu amigo. Pra falar a verdade, eu só queria umas cenouras. - Para que um um cavalinho magro quer tesouras? - Disse o dragão. - Além de altão, grandão, feião, como barba de chinês anão, parece um fubazão. - Retrucou o alazão. - Vai falar que é surdo também? parece até meu primo Julio. Sabia que ele veio do além? - Do além? - Se encucou o dragão enquanto o cavaleiro, sem falar nada, pensava no seu futuro armazém. - É, ele era um mulo. Mas um mulo feião igual tu mesmo. - Serião m

Um devaneio passado: No.1

23/03/2014 Destitulado Deveria viver mais a realidade. Mas acabo vivendo o insólito e intocável. Talvez a vida não tenha sentido, ou, aqueles que a descobriram foram mortos por homens de terno de seda italiana. E nessa vida sinto medo... Sinto medo das belas luzes atrás de mim, que talvez não me protejam como imaginei, Sinto medo da vida e seus afins, que podem destruir tudo que criei, Sinto medo por aqueles que não o possuem, Sinto medo de tudo que não convém, Sinto medo de mim mesmo, Mas... O que é que convém?