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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Como um sopro apoteótico.

Como um sopro apoteótico nunca vi nada mais belo que a coisa que me manteve vivo por tanto, tanto tempo. Ó "pequeno" grande feixe verde intrínseco. Acho que agora entendo aquela visão fora do abismo, oh, não, como fui tão lerdo quanto à isso... O gramado eterno, a esperança que eu já cheguei a ignorar. Sabe de uma coisa? Minha cor favorita, escancaradamente admitida, sempre foi verde, mesma cor que, coincidentemente, representa essa pequena deusa. Pueril e matura, vivaz garota dos sonhos. A única coisa que percebi foi que não vivo sem ela, quando abandono-a e percebo que não morri acabo correndo de volta. Minha aura não pode deixar de ser verde, não por um grande tempo, o amarelo e laranja simplesmente não conseguem substituir. A idéia do texto era expressar que abandonei um pouco a esperança e pisei num lugar mais fundo do abismo eterno abaixo de mim, realmente aconteceu, mas eu acabei por voltar, algum tempo depois: Não voltei arrependido, infeliz com os pensame

No Redemption.

Queria uma sopa de legumes para em seu vapor quente jogar minhas amarguras, ali elas se dissolveriam e dissipariam no ar. Depois a comeria até que o sangue dentro de mim esquentasse e eu pudesse, finalmente, viver. Ou não. E foi numa dessas aulas sobre o pensamento de Aristóteles que me deparei com uma frase: "Você é o que você pensa". Se sou o que penso, sou a morte, porém uma morte incompleta, uma morte sem paz. O sossego só virá quando minha mente desligar, quando ela desaparecer. Ao fim do pensamento eu terei, finalmente, meu descanso, minha paz. A morte, antes, era uma fuga, um ultimato, uma solução que vinha com muito receio e até mesmo, admito, um bocado de medo. Me restam o choro da alma e as frustrações. Me disseram que era um longo, longo caminho para baixo, mas eu desperdicei todas as chances. O chão é bonito, as folhas e a paisagem, onde meus olhos alcançam há beleza, mas onde eles não podem ver é obscuro e tênue. Deveria eu me dar bem comigo mesm